quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Corrente Pela Paz no Rio

Olá Amigos e Leitores,

Antes que vocês pensem que esse é um post comum, ou uma corrente comum.
Digo agora que não é simplismente um post comum.

Tendo em vista os recentes acontecimentos no Rio de Janeiro, esse post vem pedir a união de vocês, estando no Rio de Janeiro ou estando fora dele...

E como?

sábado, 21 de agosto de 2010

Reflexo na lâmina da espada

Você tem a impressão de que às pessoas à sua volta não estão vivendo. Apenas existindo.
Você tem a impressão de que você vibra em uma frequência diferente das demais. Ou que tem alguma coisa errada que só você percebe.
Você tem a impressão de que está faltando alguma coisa.

Conforme você vai vivendo, conforme se afasta de seu castelo para lutar batalhas distantes, às vezes se esquece de quem você realmente é.

O bom cavaleiro errante levava um lenço, para se lembrar de sua Dulcineia.

Se lembrar de quem vc é é recordar o que realmente é importante. O que realmente vale a pena.
O que não é apenas uma sombra.
E há algumas formas de se lembrar de quem você é.
Rever um filme, reouvir uma música, reler um livro,

ou retornar a seu preceptório. Ou reencontrar os cavaleiros com os quais vc certa vez lutou.
Ainda que vc não mais lute ao lado deles fisicamente, lá estão eles.

Pode avistá-los defendendo-o, a direita, com seu escudo?

Há várias batalhas, mas apenas uma guerra. Não nos esqueçamos de nossa honra. De nossa missão.

Will the orator songs remain as well?

No one will ask for the name of the one who tells these stories...

domingo, 15 de agosto de 2010

A simbologia da Espada

-Quem é o melhor no uso da espada? perguntou o guerreiro ao mestre.
-Vá até o campo perto do castelo, disse o mestre. Ali existe uma rocha. Insulte-a.
O guerreiro, surpreso, retrucou: -Porque devo fazer isto? A rocha jamais me responderá de volta.
-Então, ataque-a com sua espada, disse o mestre.
-Tampouco farei isto, respondeu o discípulo. Minha espada se quebrará se o fizer. E se atacá-la com minhas mãos, ferirei meus dedos sem conseguir nada. Mas minha pergunta é outra: quem é o melhor no uso da espada?
-O melhor no uso da espada é aquele que se parece com uma rocha, disse o mestre. Sem desembainhar a lâmina, consegue mostrar que ninguém poderá vencê-lo.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Me encontre no meio do caminho...

Certa vez Buddha, na época ainda principe Siddhartha Gautama, ou melhor, talvez não mais príncipe, havia abdicado de toda a sua riqueza e fora meditar próximo a um rio na índia afluente do Ganges.
Ele tinha levado seu corpo ao extremo, abdicando até mesmo de comida, diziam que ele comia um grão de arroz por semana.
A mortificação corporal, acreditavam alguns, era o caminho para a purificação e iluminação.
Ao abdicar das coisas próprias da matéria atingiriam a iluminação espiritual. E assim o fez Siddhartha

Porém, um dia, meditando, Siddhartha escuta passar em um barco um tocador de citára com seu jovem filho e aluno.

E eis que ele interrompe sua meditação e passa a prestar atenção no barco que está a passar e escuta a lição do tocador de citára ao filho:

- "Preste bastante atenção agora... ao colocar a corda na citára se você deixa-la frouxa demais ela não vai produzir som algum, mas se você esticar demais a corda, ela irá arrebentar, a tensão tem que ser ideal para que o som possa ser produzido da maneira correta" -

E eis que já chegando à iluminação aquilo atingiu Siddhartha como a um raio.
Ele imediatamente se levantou e andou até o rio. Começou a se banhar e a beber a água. Uma jovem que ali passava ofereceu a ele uma vasilha de arroz, pois ele parecia um mendigo faminto.

Ele pegou a vasilha e comeu o arroz. Seus antigos seguidores da mortificação corporal olhavam admirado e então Siddhartha os convidou: "Venham... comam... o caminho ideal é o caminho do meio... a corda muito frouxa não produz som... muito tensa ela arrebentará... o caminho correto é o caminho do meio."

Então seus seguidores, cegos numa fé extremista e radical lhe viraram as costas.

Siddhartha colocou a vasilha no rio e pediu: "Se eu for digno de atingir a iluminação, se for meu destino, que essa vasilha boie rio acima"

E assim se fez e a vasilha boiou rio acima.


Desta forma Siddhartha Gautama, o Buddha, nos ensinou o caminho do meio, livre de extremos. E ainda hoje podemos levar essa filosofia a vários campos da vida, não apenas o religioso.

Os extremos nos fazem mal e nos induzem ao erro... A ausencia de religião e o fanatismo religioso, A Gula e a Anorexia, O Excesso de Trabalho e a preguiça.

Tudo deve ser comedido, devemos sempre tomar o caminho do meio.

Inclusive em nossas relações para com os próximos a quem temos carinho, não podemos pedir a ele mais do que ele próprio ou nós mesmos podemos dar.

Devemos encontra-lo no meio do caminho, para que apanhando-o possamos ajuda-lo a evoluir e crescer e seguir junto conosco se assim o desejarmos.

como disse uma vez um cavaleiro: "Reerguei o que esmorece, mantende-vos junto ao que está só ou enfrenta desafio maior que o vosso..."

Devemos sempre equilibrar trabalho e diversão, prazer de comer e boa alimentação, exercicio fisico e mental. Afim de podermos manter a balança do nosso corpo equilibrada e a citára de nossa saúde físico-mental com a tensão ideal em nossas cordas, evitando assim enfermidades.


A chave da verdadeira felicidade, da longevidade, da saúde perfeita, da sabedoria, da inteligencia e do sucesso, do verdadeiro amor, da fraternidade e do companheirismo está nessa máxima, a ausência completa de extremos, no caminho do meio.

Assim nos Ensinou Siddhartha Gautama, O Buddha

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Perseu e a Medusa

Perseus era filho de Zeus, um herói mítico greco de grandes feitos. Em um almoço com o rei Polidectes de Séfiro, quando todos ofereceram cavalos de presente. Perseu ofereceu a cabeça da gorgona. As gorgonas eram 3. Criaturas terríveis com cabelos de serpente. Duas delas eram imortais mas Medusa era mortal, porém quem olhasse em seus olhos seria transformado em estátua de pedra.

Por sorte, Perseus foi visitado por Hermes, que lhe mostrou o caminho até as três greias. Três senhoras q compartilhavam um dente e um olho. Hermes o instruiu a tomar o olho delas e assim Perseus fez.

Após tomar-lhes o olho, só o devolveu após elas mostrarem o caminho até as ninfas que poderiam lhe ajudar contra a gorgona.

E assim as Ninfas lhe deram presentes. Ele recebeu uma capa de escuridão, que permitiria ser furtivo e surpreender medusa, botas aladas para lhe auxiliar na fuga e uma bolsa mágica para que guardasse a cabeça da medusa.



Com a ajuda do espelho de bronze de Athena, que refletia a imagem da Medusa, impedindo-o do terrível olhar direto que o transformaria em pedra conseguiu decapita-la. Colocou a cabeça na bolsa mágica e graças aos sapatos alados fugiu rapidamente dali e retornou à Séfiro.

Sobrevoando a costa da Etiópia, ele viu uma belíssima dama presa a uma Rocha. Era a princesa Andrômeda, filha da fútil rainha Cassiopéia, que provocara a ira de Poseidon dizendo que era mais bela que todas suas filhas. Como punição, Poseidon enviou um monstro marinho para devastar seu reino. O único modo de para-lo seria dar Andrômeda a ele como oferenda que foi presa às rochas próximo ao mar à espera de seu terrível destino.

Perseu apaixonou-se, amor à primeira vista e matou o monstro marinho libertando-a. Os pais de Andrômeda, imensamente felizes a ofereceram como esposa a Perseu, e os dois seguiram na jornada para Sérifo. Polidectes não acreditava que Perseu pudesse retornar, porém ao retirar a cabeça da medusa da bolsa mágica foi petrificado por olhar nos olhos da gorgona.

Perseu por fim entregou a cabeça à Athena, que a fixou como um emblema no centro de seu protetor peitoral....

sábado, 30 de janeiro de 2010

Esperando...

E lá estava ele. Mais uma vez no campo de Batalha.

O Sangue ainda estava úmido em sua armadura e nas suas vestes da última batalha. Apoiava-se na espada. Estava cansado e suado. O cheiro de morte, sangue e vítimas ainda rondava o local.

Qualquer um ali enlouqueceria com tanta selvageria. Mas ele estava calmo e tranquilo. Apenas respirava profundamente.

Fora treinado para aquilo. Uma máquina.

Olhou a paisagem. uma grande planície. Grama para todos os lados e alguns pequenos arbustos, onde seus arqueiros estavam a postos escondidos.

Outros arqueiros estavam na formação de batalha com ele. Alguns guerreiros estavam em cavalos. Mas não ele. Ele gostava do solo.

No Horizonte ao norte as tropas inimigas se movimentavam. Um vento vindo do leste trouxe o cheiro de cerejas e cerejeiras. Ele respirou fundo esse cheiro que o encheu de esperança, de uma época que tudo era mais fácil e mais calmo.

Empunhou sua espada. e soltou sua capa que foi levada pelo vento caindo no chão a alguns metros dali. Logo recolida por um pária, um cavaleiriço que a guardaria.

As tropas se aproximavam. Ele passou a mão na grama ao se abaixar. A espada em seu punho. Fez uma última oração aos deuses. deuses? pareciam haver abençoa-lo de alguma forma.

Era ali o soldado vivo a mais tempo e com mais batalhas. Mas a cada batalha era como se parte de sua alma morresse e parte de seu coração fosse arrancado. E essa seria, quem sabe a última.

Se levantou, apoiou a espada no ombro e ficou a observar as tropas inimigas se movimentando e se aproximando, enquanto respirava aquele vento leste com cheiro de cerejas.

Esperando...